2020 tem CURA! Com forte programação online, festival supera as barreiras geográficas
O maior festival de arte pública de Minas Gerais, o CURA, volta a ser realizado em setembro, com quatro novas pinturas em prédios no hipercentro de Belo Horizonte, todas visíveis da rua Sapucaí, no bairro Floresta. Serão entregues, também, duas grandes instalações nas imediações do centro da cidade.
Devido à pandemia, nesta quinta edição não haverá festas ou aglomerações. Toda a programação aberta ao público será virtual e gratuita, como debates, oficinas e aulões.
Neste ano, o festival convida duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha (BA) e Domitila de Paula (BH). Elas, juntamente com as criadoras do festival – Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, fizeram a curadoria de quatro artistas que pintarão as empenas, bem como de duas intervenções urbanas pela cidade além de toda a programação on-line.
Outra novidade é o lançamento da Galeria de Arte Virtual do CURA, que coloca à venda obras de arte de cerca de 60 artistas nacionais, também selecionados por essa comissão.
“O festival defende a resistência em tempos de aculturação e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que é não somente urbano. É urgente ouvir as vozes que apontam caminhos outros. Estamos pela vida!”, destaca Priscila Amoni.
O Circuito Urbano de Artes completa sua quinta edição e serão 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro e quatro na região da Lagoinha.
Como destaque desta edição, foi aberta a tão esperada “Convocatória CURA”, uma seleção pública em que artistas de todo o Brasil poderão concorrer ao sonho de pintar fachada de um edifício na região central. As inscrições podem ser feitas pelo site do festival até 2 de setembro.